Uma das opções de lazer e cultura aos turistas e moradores do litoral sul é o roteiro intermunicipal “Caminhos de Anchieta”.
O roteiro, que reúne história e fé, mostra a passagem de São José de Anchieta nos municípios de Itanhaém e Peruíbe, durante o século XVI. O beato José de Anchieta foi declarado santo através do Papa Francisco em 3 de abril de 2014.
Para quem desejar começar o roteiro em Itanhaém, pode visitar sete pontos – a Praça Narciso de Andrade, o Monumento José de Anchieta, o Museu Conceição de Itanhaém, a Passarela, a Cama de Anchieta, o Painel de Anchieta e o Pocinho de Anchieta.
Já em Peruíbe, o padre José de Anchieta também marcou presença na antiga igreja São João Batista, onde hoje encontra-se as Ruínas do Abarebebê.
Fundada através do padre Leonardo Nunes em 1549, no século XVI, a Igreja do Abarebebê é reconhecida como uma das primeiras construídas no Brasil. O objetivo dos padres jesuítas era catequizar os indígenas tupis que viviam na área.
O tempo médio para visitar e percorrer os pontos de interesse turístico é de aproxamadamente três horas entre as duas cidades.
Pontos principais
Praça Narciso de Andrade: A Praça Narciso de Andrade, no centro histórico, já formava o seu desenho desde o começo da colonização. Era protegida por uma paliçada e já era composta pelos edifícios históricos Casa de Câmara e Cadeia e Igreja Matriz de Sant´Anna.
Monumento a José de Anchieta: Apóstolo do Brasil, São José de Anchieta foi fundador da cidade de São Paulo, evangelizador, professor, poeta e foi santificado através do Papa Bento XVI. José de Anchieta viveu muitos anos no município de Itanhaém, no século XVI. A escultura é do artista Luiz Morrone, de 1956, e fica no centro histórico.
Museu Conceição de Itanhaém: O antigo edifício da Casa de câmara e Cadeia passou a abrigar o Museu Conceição de Itanhaém no dia 2 de abril de 2010. No local poderão ser vistos vários documentos, fotos e registros históricos, além de exposições. Os destaques são a carta de batismo de José de Anchieta, o livro “Vila de Itanhaém”, de Benedito Calixto e a escultura “Anchieta e o Curumim”, de gesso, de autoria do escultor Elvio Lemmi.
Casa de Câmara e Cadeia: O edifício histórico foi sede da Capitania Hereditária de Itanhaém, entre o momento de 1624 a 1819, e completa, este ano, 400 anos. Em 1829, o edifício passou por uma reforma onde foi agregada ao passear superior, a Câmara Municipal, que funcionou até 1964, no centro histórico.
Passarela de Anchieta: Construída com o auxílio de convênio com a Fundação Pró-Beatificação José de Anchieta, das Ilhas Canárias na Espanha, a passarela de madeira tem 220 metros. Tem começo na Gruta Nossa Senhora de Lourdes e leva à Cama de Anchieta. De lá se avista o Morro Paranambuco, as pedras da Esfinge e o Costão Rochoso da praia das Conchas, na Praia do Sonho.
Cama de Anchieta: Formação rochosa no costão da Praia do Sonho, onde supõe-se que o beato José de Anchieta passava algumas horas a meditar, criar poemas e orar à Virgem da Conceição. Tem acesso através da Passarela de Anchieta.
Painéis
Os Painéis de Anchieta foram inaugurados no ano de 2009, nos reservatórios de água no alto do Morro Paranambuco, entre as praias do Sonho e Cibratel. Os desenhos nos reservatórios mostram a história de José de Anchieta em Itanhaém. A obra, produzida em pastilhas de vidro, é da artista plástica Ana Levina.
Pocinho de Anchieta: Trata-se de um grande círculo de pedras composto, segundo a lenda, por indígenas, sob a direção do beato José de Anchieta. O objetivo era aprisionar os peixes durante o inverno para tornar mais fácil a captura. Fica localizado na praia do Cibratel.
Com informações do Diario do Litoral