Vem nova greve de ônibus em São Paulo por aí! Os usuários de transporte público da Capital paulista devem se preparar para a paralisação que ocorrerá na virada de terça para quarta-feira (3), às 0h. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) na última segunda-feira (1º).
A duração da greve de ser de, aproximadamente, 24 horas. A decisão pela paralisação foi tomada na última sexta-feira durante assembleia na sede do sindicato. Mesmo com a promessa de paralisar durante um dia, o Sindmotoristas tem a expectativa que o setor patronal realize uma proposta que corresponda as reivindicações da manifestação.
Saiba quais são as reivindicações dos motoristas da Capital:
Reajuste salarial de 3,69% pelo IPCA-IBGE mais 5% de aumento real;
Reposição das perdas de 2,46% desde 2020 reconhecida em audiência de mediação no TRT-SP;
Melhora na cesta básica;
Adequação do PPR (Programa de Participação nos Resultados) de R$ 1.200 para R$ 2.000;
Vale Refeição de R$ 38/dia (hoje é R$ 33,7/dia);
Seguro de vida de 10 salários mínimos, conforme a lei 12.619;
Revisão dos valores do auxílio funeral;
Melhoria dos convênios médico e odontológico;
Melhorias das condições nos locais de trabalho.
Dessa forma, um acordo promovido pelo setor patronal para o Sindmotoristas, se houver, deve ser apresentado em um encontro no Tribunal de Contas do Estado (TCM) ou no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), agendados na terça-feira (2), o que cancelaria a greve.
Paralisar transporte é legal?
O direito de greve está assegurado pela Lei nº 7.783/1989, que considera legítimo o exercício de greve seja pela suspensão coletiva ou temporária da prestação dos serviços, sendo pacífico.
Como a notificação da greve ocorreu na última sexta-feira, o movimento está dentro do requisito da lei que exige o aviso para o setor patronal ou os empregadores interessados com, pelo menos, 48 horas de antecedência.
Fonte: Diariodolitoral