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Prefeitura debate privatização da SP-055 em encontro com entidades sociais
DIÁLOGO – O Grupo de Trabalho prestará suporte para que as entidades participem das fases de consulta e audiência pública
Representantes de 19 entidades sociais de Itanhaém participaram de uma reunião nesta terça-feira (25) no Paço Municipal, a convite do Grupo de Trabalho responsável pelo acompanhamento do projeto de privatização da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. O prefeito Tiago Cervantes liderou o encontro e reforçou o posicionamento contrário ao modelo proposto pelo Estado.
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A reunião faz parte do cronograma de ações do Grupo de Trabalho, cujo objetivo é abrir diálogo com a sociedade a partir das entidades representativas.
“Nosso objetivo é levar o assunto ao conhecimento de toda a população e, mais do que isso, ouvir as pessoas que vivem o dia a dia nos bairros sobre os possíveis impactos”, disse o prefeito.
O coordenador dos trabalhos e secretário de Planejamento e Meio Ambiente, César Ferreira, ressaltou a importância de as entidades participarem ativamente das fases de consulta e audiência pública, apresentando as demandas que poderiam ser incorporadas ao projeto.
“É fundamental para o município que as entidades civis formalizem suas demandas e reforcem o entendimento da Administração Municipal contrária ao modelo proposto pelo Estado”.
A Prefeitura manifestou contrariedade ao pré-projeto de privatização em razão da cobrança de tarifa de pedágio sem que haja os investimentos necessários na infraestrutura viária, a exemplo de vias marginais ininterruptas interligando as extremidades da cidade.
Os representantes manifestaram apoio ao posicionamento da Prefeitura e mobilizarão suas comunidades para estimular a participação das pessoas contrariamente ao projeto. Além da preocupação com a mobilidade interna devido à falta de uma via marginal ininterrupta, também demonstraram preocupação em relação à prestação dos serviços essenciais, como transporte público, segurança pública e serviços de atendimento de urgência e emergência.
“É preciso que todas as instituições públicas sejam ouvidas e esclareçam como a população seria atendida a partir dessas mudanças. Mobilizaremos nosso bairro contra essa proposta do Estado”, disse a presidente da Associação Guapiranga, Vera Lúcia Santos.
Ao final do encontro, ficou deliberado que o Grupo de Trabalho prestará todo o suporte necessário para que as entidades participem das fases de consulta e audiência pública, encaminhando os apontamentos necessários e que estejam em sintonia com as necessidades das comunidades.