A Baixada Santista fechou março com um saldo de 1.020 contratações, um aumento de 1.469% na comparação com igual período em 2022, quando a região teve apenas 65 admissões. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e leva em consideração o saldo entre contratações e demissões.
Na comparação com fevereiro, a região teve uma alta de 89,23% nas admissões. No mês anterior, a Baixada Santista registrou 539 admissões.
O setor de Serviços foi quem impulsionou o índice positivo na Baixada Santista. Municípios que terminaram o mês no azul, como Santos, Praia Grande e São Vicente, tiveram marcas expressivas dentro desse setor.
Santos fechou março com 626 admissões, sendo 408 em Serviços e 125 em Indústria.
Praia Grande, com 406 admissões, registrou 516 contratações em Serviços, mas uma queda de 161 no Comércio, ainda reflexo das demissões pós fim de ano.
São Vicente, com 277 admissões, teve o setor de Serviços como único destaque do mês, com 226 admissões.
Na contramão dos três municípios, Bertioga (51 demissões) e Cubatão (358 desligamentos) registraram baixas expressivas no setor de Serviços. A primeira teve 102 demissões, enquanto a segunda registrou 275 demissões.
Nos demais municípios, Guarujá teve 48 contratações no índice geral, Mongaguá registrou 90 admissões e Peruíbe fechou março com 36 carteiras assinadas. Itanhaém, em baixa, teve 54 demissões no período.
Balanço do ano com mais contratações
O primeiro trimestre de 2023 tem um acumulado de 1.167 contratações na Baixada Santista. O resultado vem do saldo de 392 demissões em janeiro, 539 contratações em fevereiro e 1.020 admissões em março.
Na comparação com igual período de 2022, a Baixada Santista teve um crescimento de 18,96%. No primeiro trimestre do ano passado, a região registrou 981 contratações.
Bertioga, com 370 demissões no acumulado de 2023, e Itanhaém, com 142 desligamentos no mesmo período, são os dois municípios da região que não conseguiram fechar um mês sequer com mais contratações do que demissões.