A maratonista dos jogos olímpicos ugandesa Rebecca Cheptegei foi hospitalizada no Quênia depois de ter sido supostamente agredida através do seu ex-companheiro, o também esportista queniano Dickson Ndiema Marangach.
Conforme relatórios da polícia local, os dois esportistas tinham uma relação conturbada, com frequentes discussões. A agressão teria ocorrido no domingo passado (1º/9), quando Dickson entrou na casa de Rebecca, esperou que ela chegasse ao local com seus filhos, colocou gasolina sobre a maratonista e ateou fogo na mesma. Ainda segundo a polícia, as chamas também feriram o agressor.
Vizinhos resgataram os dois e levaram ambos para o hospital. Não existe informações sobre possíveis ferimentos dos filhos de Rebeca Cheptegei.
Owen Menach, diretor do hospital em que Rebecca Cheptegei fica internada, declarou na próxima terça (3/9), que a esportista fica em estado crítico depois de ter em torno de 75% do corpo através do ex-companheiro.
“Cheptegei está em cuidados intensivos em estado crítico, com queimaduras em 80% do corpo. Estamos fazendo todo o possível para salvar sua vida”, falou o diretor do hospital, que ainda afirmou que Dickson teve queimaduras de 30% do corpo.
O presidente do Comitê Olímpico de Uganda, Donald Rukare, disse sobre o ocorrido. “Todos devemos dizer NÃO à violência, especialmente contra as mulheres. É totalmente inaceitável e condenamos este ataque”, falou o dirigente.
Rebecca Cheptegei disputou a prova da maratona nos Jogos Olímpicos de Paris, e finalizou a corrida na 44ª posição.
Com informações Metropoles